
Cada vez mais, me pergunto se não temos já à nascença um livro escrito que vamos lendo ao longo da nossa existência…
Cada um de nós, quando aparece cá neste mundo vai vincando a sua personalidade nos outros e com os outros, entrelaçando-se nas histórias alheias como se de um enorme labirinto de formigas se tratasse e contudo…
Nascemos com objectivos bem definidos que por vezes nem nós compreendemos ou quando o conseguimos, manifestamos perplexidade e arrependimentos por só agora o conseguirmos e por termos manifestado desvios e feitos que de alguma forma contrariaram o nosso livro de história.
Com o amor acontece o mesmo… andamos por vezes à procura de alguém que nem sabemos se existirá… por vezes essa procura leva-nos a cometer loucuras quando nos encruzilhamos nos livros de outrem sem nos apercebermos que, falando de amor, estamos a falar do guião do livro de todos nós e que por isso, nos abana, nos destrói, nos balança, nos empolga, nos trás….felicidade ou infelicidade…
Queria hoje, quando o meu livro já vai com algumas páginas lidas, saber explicar melhor a ansiedade de uma procura incessante, do livro de histórias que mais gostaríamos de ler mas, tenho que desiludi-los mais uma vez…
O que é facto, é que ainda não me descobri, ao ponto de poder partilhar isso convosco…
É pena, pois tenho até muitas teorias e experiências, umas mais ricas que outras, umas mais felizes que outras mas… quando julgamos ter encontrado o livro que procuramos, logo nos assaltam interjeições e dúvidas que nos colocam perante o maior dos factos e o mais inquestionável…. Não somos o autor do nosso livro!!
Afinal, se o fossemos…a vida como a conhecemos teria alguma piada?
Carlos Barata SA-02/08
Cada um de nós, quando aparece cá neste mundo vai vincando a sua personalidade nos outros e com os outros, entrelaçando-se nas histórias alheias como se de um enorme labirinto de formigas se tratasse e contudo…
Nascemos com objectivos bem definidos que por vezes nem nós compreendemos ou quando o conseguimos, manifestamos perplexidade e arrependimentos por só agora o conseguirmos e por termos manifestado desvios e feitos que de alguma forma contrariaram o nosso livro de história.
Com o amor acontece o mesmo… andamos por vezes à procura de alguém que nem sabemos se existirá… por vezes essa procura leva-nos a cometer loucuras quando nos encruzilhamos nos livros de outrem sem nos apercebermos que, falando de amor, estamos a falar do guião do livro de todos nós e que por isso, nos abana, nos destrói, nos balança, nos empolga, nos trás….felicidade ou infelicidade…
Queria hoje, quando o meu livro já vai com algumas páginas lidas, saber explicar melhor a ansiedade de uma procura incessante, do livro de histórias que mais gostaríamos de ler mas, tenho que desiludi-los mais uma vez…
O que é facto, é que ainda não me descobri, ao ponto de poder partilhar isso convosco…
É pena, pois tenho até muitas teorias e experiências, umas mais ricas que outras, umas mais felizes que outras mas… quando julgamos ter encontrado o livro que procuramos, logo nos assaltam interjeições e dúvidas que nos colocam perante o maior dos factos e o mais inquestionável…. Não somos o autor do nosso livro!!
Afinal, se o fossemos…a vida como a conhecemos teria alguma piada?
Carlos Barata SA-02/08
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